segunda-feira, maio 11, 2009

ai de quem não rasga o coração

(...)
ou como eu arranco de mim o que eu quiser.

terça-feira, maio 05, 2009

alento

violão esquecido num canto é silêncio
coração encolhido no peito é desprezo
solidão hospedada no leito é ausência
a paixão refletida num pranto, ai, é tristeza

um olhar espiando o vazio é lembrança
um desejo trazido no vento é saudade
um desvio na curva do tempo é distância
e um poeta que acaba vadio, ai, é destino

a vida da gente é mistério
a estrada do tempo é segredo
o sonho perdido é espelho
o alento de tudo é canção

o fio do enredo é mentira
a história do mundo é brinquedo
o verso do samba é conselho
e tudo o que eu disse é ilusão



do Paulinho da Viola para minha chata preferida.
e para mim também.