"a maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
nesse ponto sou abastado.
palavras que me aceitam como
sou - eu não aceito.
não agüento ser apenas um
sujeito que abre
portas, que puxa válvulas,
que olha o relógio, que
compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora,
que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
perdoai
mas eu preciso ser Outros.
eu penso renovar o homem
usando borboletas."
manuel de barros
2 comentários:
Mais que perfeito.
Eu gosto da forma como as últimas frases dos poemas dele são sempre desconcertantes.
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