"... é a fatalidade de voar em círculos: você é livre mas não sai do lugar.
eu quis assim, talvez cem anos de solidão;
é possível que você me prenda, se quiser.
mas eu não peço para você ficar.
isso não.
por mais que eu queira, nunca pedirei
(negue, negue sempre).
palavras bonitas não saem com facilidade da minha boca,
não falo sobre o amor em vão
(só para esclarecer que ele não passa de uma ilusão, amargamente doce, até agora).
posso estar de passagem a cada dia,
assim como este pode ser o último.
a pequena está aí.
a pequena dor, a pequena angústia, a pequena lágrima, a pequena nota que sempre coloco no final, literalmente.
já fiz planos para o futuro sem ao menos saber sobre o agora.
todas as estrelas podem explodir que só escutarei o murmúrio incessante do monólogo das flores."
nossa. que menina melindrosa. ainda bem que essa época já passou.
sábado, outubro 30, 2004
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
não passou, mas negue, negue sempre...
nao fale sobre o vão do amor... e nao silencie nunca, tulipinha, com seus monólogos diante do espelho...
(o alter-ego que escrve carttas de amor esdrúxulas)
esse seu alter ego ainda nao tem um nome, né?
mas eu gosto dele.
apesar de que ele descobre as coisas, me expoe desse jeito... reflexos malditos. hehe
se eu to falando que passou, é pq passou, ora! nao tem dessa de "negue, negue sempre", viu? pára de me contrariar. bjo pra vc.
ah, esqueci de falar.
gostei do "vao do amor".
Voar em círculos...
Isso me lembra uma certa vaca que mora no quarto de uma certa amiga nossa.
hihi!
Bejinho,
marina
é, acho que isso se encaixa bem pra aquela vaquinha! bem lembrado!
Oh! Agora que eu vi!
Sim, eu conheço essa vaquinha que voa em circulos!
Pena que uma hora ela bate contra a parede =(
Postar um comentário